Então, o bebê nasceu e a vida do casal virou de pernas para o ar. Tudo ficou diferente e o casal não será mais o mesmo. Será preciso se reinventar.
Quando nasce um bebê é natural que a mãe, como cuidadora principal, volte sua atenção para ele. O pequeno novo ser precisa de um olhar atento e dedicado para que seu desenvolvimento físico e mental aconteça de forma plena.
O bebê se conforta ao sentir o cheiro da sua mãe, o toque de sua pele e as batidas de seu coração. A entrega desta mulher é imensa e a dedicação é exclusiva. É comum que a mãe se sinta exausta por doar-se tanto ao bebê.
Além disso, esse é um momento bastante delicado para ela que não sabe ao certo quem é agora. Ela vive um luto do que se foi e terá um caminho até se redescobrir novamente.
Algumas, nessa fase inicial da vida do bebê, não sentem desejo sexual e tendem a se afastar das investidas do companheiro. Outras até desejam retomar a vida sexual que tinha antes, mas sentem-se inseguras com o novo corpo, temem dor durante a relação sexual e se apavoram diante da possibilidade de uma nova gravidez.
É comum que o companheiro fique bem perdido, se sentindo rejeitado e sem lugar. O que pode gerar conflitos entre o casal.
Diante de tantos desentendimentos, alguns casais se fecham, desistem de se entenderem, voltam-se para si e decidem ser apenas pais.
Mas e agora? Será que diante desse cenário o único destino é a separação? Não, minha amiga, não é! Na verdade, não precisa ser.
O casal pode encontrar novas formas de estar junto, cuidando um do outro. Dividindo os cuidados com o bebê, as tarefas domésticas e a carga mental. Eles podem cuidar um do outro ao permitir que cada um tenha um tempo para si, algumas horas a mais de sono ou um banho demorado. Acolhendo um ao outro, sendo suporte, caminhando juntos.
Pode não ser um caminhar fácil e nem sempre leve. Provavelmente, haverá pedras e espinhos, mas que poderão ser atravessados se ambos assim desejarem.
Quem aí já passou por isso, conta aqui como foi!!
